Novo Projeto Genoma na Raça Angus visa reduzir Doença Respiratória Bovina

A imunogenética já é realidade vêm sendo amplamente divulgada nas raças leiteiras há mais de 5 anos no Brasil. Animais com maior resposta imune tendem a ser mais produtivos, longevos e muito mais baratos dentro de suas propriedades. Desenvolvido pela Semex em parceria com a Drª. Bonnie Mallard, da Universidade de Guelph, selo Immunity+ identifica esses animais e garantem ainda mais lucratividade nas propriedades rurais de todo o mundo. 

Na semana passada empresa canadense anunciou mais uma inovação na área e divulgou uma nova parceria com Drª. Bonnie Mallard, com a Angus Genetics Inc e também com a Associação Canadense de Angus. Em 2019 as pesquisas partem para o combate à Doença Respiratória Bovina (DRB), focado especificamente em animais da Raça Angus. "Estamos focados em fornecer três grandes benefícios para o setor: o primeiro é para o animal, já que animais mais saudáveis ​​são melhores em todos os sentidos; o segundo é para o produtor, que irá economizar tempo e dinheiro já que não precisará gastar tratando animais doentes; e o terceiro benefício é para o consumidor, é claro, já que haverá uma maior confiança quanto a qualidade da carne, uma vez que se saberá que ela veio de animais naturalmente saudáveis.”, ressalta a Drª. Mallard.  

Hoje a DRB é considerada a doença mais comum e custosa que afeta bovinos confinados na América do Norte.  Estima-se um gasto anual de até US $ 1 bilhão no tratamento de animais afetados. E, focada no fornecimento de soluções completas para a pecuária, que a Semex está levando sua tecnologia Immunity + também para a indústria de carne, revela o Dr. Michael Lohuis, vice-presidente de pesquisa e inovação da Semex. “Com a Drª. Mallard, o Angus Genetics Inc e a Associação Canadense de Angus, estamos desenvolvendo um teste de Alta Resposta Imunológica para o gado Angus. A DRB é uma doença cara e achamos que podemos reduzir esses custos em até 50%. Na Semex, acreditamos que, se vamos enfrentar os desafios de amanhã, não podemos fazer isso usando as ferramentas de ontem, e esse tipo de inovação nos levará até lá. ”, comenta. 

No Brasil, a doença também afeta uma grande parcela dos animais confinados. Antonio Carlos Sciamarelli Junior, gerente de gado de corte do Grupo Semex, esclarece que quando falamos do rebanho nacional, especificamente de confinamentos, os ganhos em lucratividade serão muito expressivos. “Teremos animais com uma curva de ganho de peso constante, ou seja, a idade de abate será reduzida, diminuindo os custos diários e proporcionando uma carne de melhor qualidade. Teremos diminuição nos custos de tratamento e diminuição de manejo de currais proporcionando ganho de tempo e bem-estar animal.”, finaliza.

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